quinta-feira, 28 de maio de 2009

Conclusão

Após a elaboração deste trabalho, podemos afirmar que todos os nossos objectivos foram atingidos e que os nossos conhecimentos em relação à rádio foram expandidos.
Com resposta à etapa estabelecida inicialmente, foi-nos possível perceber como funciona a rádio. A rádio parece que funciona como por magia, basta-nos ligar o rádio e logo se ouve numa emissora música ou pessoas a falar, ao mexer num botão pode-se sintonizar outras emissoras com programas diferentes.
Sendo a antena um condutor, surge nela pequenas correntes eléctricas originadas por um movimento vibratório de electrões com determinada frequência, produzido nos circuitos
transmissores. Este movimento vibratório cria ondas electromagnéticas pelas quais os programas de rádio são enviados referentes a cada estação de rádio.
Como o planeta terra possui geometria esférica algumas estações não seriam sintonizadas! Mas isso não se verifica, pois existe na atmosfera uma camada externa que é ionizada pela radiação solar de nome ionosfera, que funciona como espelho e reflecte as ondas electromagnéticas permitindo assim ouvir uma enorme variedade de estações de rádio. Quando as ondas são captadas pela antena dos aparelhos de rádio surge na antena um movimento vibratório de electrões com a mesma frequência dos electrões da antena transmissora que vão originar o aparecimento de pequenas correntes eléctricas que se vão transformar através de um processo no som que ouvimos.
Ao longo da concessão deste trabalho ficamos a saber também que:
•A rádio tem assumido um papel de extrema relevância desde o seu surgimento até aos nossos dias;
•É um meio de comunicação de fácil acesso e gratuito, além disso tem condições de transmitir a informação com mais rapidez do que qualquer outro meio;
•A Rádio é único meio de levar a informação para populações de vastas regiões que ainda hoje não têm acesso a outros meios;
• Uma das grandes vantagens da rádio sob o jornalismo impresso é que, além de informar, diverte e está ao alcance de todos, inclusive dos iletrados;
• Para as pessoas com deficiência visual a rádio redobra a sua importância, quer como meio privilegiado de informação, quer como companhia e distracção;
• As emissoras radiofónicas são ainda hoje, para muitas pessoas, uma boa companhia nas horas de tédio e até de tristeza;

• Os inúmeros programas musicais fazem sonhar os ouvintes. Para além disso, locutores das rádios conseguem obter o privilégio, que por vezes nem à nossa família é concedido, o de entrar, diariamente nas nossas casas, invadir os nossos sonhos, fantasias e desejos tornando-se, quase, membros da nossa família;
•A rádio permite ao ouvinte conhecer a actualidade mundial sem sair de casa;
• As ondas que se propagam no espaço são chamadas de Ondas Hertzianas em homenagem ao seu descobridor, Hertz;
• Para verificar qual é a banda operante das ondas hertzianas, basta dividir a frequência pela velocidade da luz;
• A diferença entre frequência de AM e FM são altíssimas, a sua velocidade é de 1000 km/h aproximadamente;
• Segundo um estudo realizado pelo ISCTE, a Rádio é o meio de comunicação social com mais credibilidade para o público português.

Ao longo desta investigação encontramos inúmeras dificuldades como a variada e vasta informação, não sendo parte dela totalmente verídica. Isto obrigou-nos a ter mais atenção à informação que recolhemos e a fazer o correcto escoamento da mesma.
Na nossa opinião, achamos que o tempo dispensado para este trabalho foi produtivo e gratificante, pelo facto de nos ter incentivado cada vez mais à concessão deste trabalho.

Relatório de Processo

No âmbito da disciplina de área de projecto foi-nos proposto a abordagem de um tema à nossa escolha par tal foram definidos vários grupos de trabalho. Após a formação do nosso grupo foi decidido em conjunto a abordagem do tema “a rádio” visto ser um temo aproximado dos nossos interesses pessoais.
No primeiro período realizamos uma pesquisa sobre a história da rádio qeu nos permitiu explorar melhor o tema e assimilar novos conhecimento. Também foi-nos possível estabelecer contactos com a Rádio Geice para a cooperação entre o nosso grupo e a rádio Geice
Ao longo do segundo período, demos continuidade ao nosso projecto tentando, sobretudo, cumprir com a planificação feita anteriormente.
No início deste período foi-nos pedida por parte do professor, a realização de uma análise Swot e do diagrama de Gantt. A realização de algumas dificuldades, principalmente, no diagrama de Gantt onde tínhamos que fazer uma planificação para todas as aulas até ao final de ano. Esta dificuldade surgiu do facto do nosso projecto não depender apenas de nós mas também de terceiros como a Rádio Geice. Esta planificação foi realizada, no entanto não foi cumprida na totalidade devido a determinadas dificuldades como: marcação de datas para visitas à Rádio Geice: reserva de dias e espaços para a exposição; requisição de materiais, como fotocópias para inquéritos; entre outras. Quanto à analise Swot também se puderam sentir algumas dificuldades pois não tínhamos certezas quanto aos pontos fracos e fortes.
Na nossa planificação para o período tínhamos previsto: realizar e tratar inquéritos; realizar de uma entrevista; pesquisar e tratar a informação recolhida; visitar a rádio Geice; elaborar um trabalho escrito; e preparar uma exposição. No entanto, não foram realizadas as tarefas na totalidade, tais como, a realização de entrevista e a total elaboração do trabalho em suporte escrito.
Visitamos também as instalações da rádio Geice na Praça 1º de Maio e antena emissora no Monte de Santa Luzia. A visita a estas instalações teve grande interesse para o nosso trabalho pois possibilitou conhecer o material que uma rádio necessita, como adquire fundos, como funciona, etc.
Já em relação à exposição que estava planificada para este período teve de ser adiada visto que as zonas de exposição já se encontravam requisitadas para todo o segundo período.
Em suma o trabalho tem evoluído positivamente no entanto temos tido algumas dificuldados.
Após o trabalho realizado no terceiro período o nosso grupo continuou a desenvolver actividades ao qual se tinha proposto mas desta vez com maior intervenção no meio escolar. Assim no início do terceiro período foi realizada uma exposição com material de estúdio radiofónico e com informações acerca do tema do grupo.
Ainda ao longo deste período e também cumprindo com as actividades a que nos propusemos efectuamos uma dinamização da rádio da escola, alargando o seu horário de funcionamento assim como criando programas de interesse para a população estudantil e variando os estilos musicais da rádio.
Para além das actividades a que nos propusemos no início do ano iremos realizar uma conferência com o director da Rádio Geice na qual será apresentada todos os pontos em que se desenvolveram actividades conjuntas.
Também, em colaboração da associação de estudantes e de um grupo de Área de Projecto da turma I do décimo segundo ano será possível a realização de uma festa de final de ano que será transmitida em directo ao longo de duas horas para a Rádio Geice no qual haverá entrevistas efectuadas pelo nosso grupo.

Rádio Alto Minho

Ao longo dos anos a Rádio Alto Minho tem ocupado um lugar destacado no panorama radiofónico local onde se insere. Composta de vários departamentos que gerem as diversas actividades a ela inerentes e definem os rumos e prioridades da sua intervenção.
A área da informação aparece como uma das de maior importância, pois nela assenta toda a filosofia da estação. Noticiar o dia - a - dia das populações não só na zona urbana, mas também no concelho e para além dele; dar voz às suas preocupações e anseios, apoiar os seus pontos de vista promovendo a troca de ideias em debates sustentados por entidades autorizadas em cada matéria; a abertura de eventos e outros acontecimentos com interesse relevante bem como os indispensáveis programas de cariz desportivo.
A interligação entre os vários sectores da estação tem permitido que o trabalho desenvolvido corresponda ao desejado. A disponibilização de espaços radiofónicos que divulguem as iniciativas juvenis, as preocupações de carácter social como o desemprego, a droga e outros aspectos da degradação social; a apetência dos cidadãos pela leitura, poesia, pintura, escultura e outras manifestações culturais bem como as reportagens em directo, são a prova que a relação entre a informação, a programação e a técnica permite dar a conhecer a toda a comunidade os valores de cada cidadão que a compõe.
Fig.17- Fonte: www.ajr6.no.sapo.ptOutros espaços inerentes à programação da estação prendem-se com a divulgação de música, quer especifica como o jazz, o blues e a étnica, quer comercial como a difusão de tops, sucessos do mercado, etc. A música portuguesa ocupa largo espaço da programação com destaque para a divulgação dos trabalhos dos artistas da região.
Em suma, a actividade da Rádio Alto Minho tem-se pautado pelo objectivo de informar e pelo consequente contributo para o desenvolvimento das populações.

Contactos: Rádio Alto Minho, Lda
Av. Combatentes G. Guerra, 296-2º
4900-544 Viana do Castelo
Tel. 258 801 600 + Fax: 258 801 609
www.radioaltominho.pt / geral@radioaltominho.pt

Rádio Popular Afifense

A Rádio Popular Afifense é uma estação emissora de rádio local. Emite ininterruptamente em FM na frequência 87,6 MHz para os concelhos de Viana do Castelo e Caminha a partir dos estúdios de Afife.
Foi criada por iniciativa do NAIAA em 1986. É uma das rádios locais mais antigas de Portugal.
Emite ininterruptamente 24 horas por dia, 7 dias por semana, e a sua programação inclui, entre outros:

-Música regional, nacional e internacional;
-Noticiários locais e nacionais;
-Programas de entretenimento e interactivos;
-Transmissões e relatos em directo de eventos (desporto, reuniões da assembleia de freguesia, missa dominical, etc.);
-Entrevistas e debates;
-Passatempos;
-Publicidade.


Contactos: Rádio Afifense
Núcleo Amador de Investigação de Afife
Lugar do Cruzeiro, Afife
4900 Viana do Castelo
Tel. 258 981 659 + Fax: 258 981 442
radio.afifense@clix.pt

Rádio Geice

Assente no voluntarismo da juventude e na necessidade de ocupar bem os tempos livres, bem como nos seus diversificados interesses. Motivos que a instituição transportou para Viana do Castelo criando aí uma delegação dinâmica que desde 1985 detém na cidade, a Rádio GEICE licenciada pela primeira vez como muitos outros pioneiros do sector, em finais dos anos oitenta e agora bem mais recentemente viu de novo renovado o seu Alvará.
A Rádio Geice surgiu fruto da generosidade juvenil e do querer dos dirigentes associativos que acreditaram no lançamento deste canal de comunicação como garantia de cimentar a sua filosofia de interacção Cultural e Científica na região de Viana do Castelo. Vinte e quatro horas por dia levamos o mundo, o país e a região às Gentes do Noroeste de Portugal sempre com grande prazer, pois estamos entre amigos…

Estatuto Editorial


Servir o Homem e a comunidade onde nos situamos e trabalhamos, respeitando os princípios éticos e deontológicos, assim como a boa fé dos ouvintes.-Informar com rigor e pluralismo sobre os acontecimentos de âmbito regional nas várias vertentes culturais, económicas, sociais, políticas e religiosas.-Despertar e desenvolver o espírito da comunidade e promover a identidade regional.-Educar para um sentido crítico, segundo critérios de dignidade da pessoa e dos seus direitos e deveres fundamentais.-Fomentar a participação e intervenção das populações nas estruturas e vida da comunidade.-Contribuir para um desenvolvimento solidário denunciando carências e apontando caminhos de resposta.-Motivar para a iniciativa e romper conformismos paralisantes.-Privilegiar igualmente a musica regional e nacional.-Criar sintonias com o País, a Europa e o Mundo, através da informação e comentários de acontecimentos de possível incidência local e regional.

Contactos: Grupo de Estudos e Invest. das Ciências Experimentais
Praça 1º de Maio, 6 - Tras.
4900-534 VIANA
Tel 258 800 400 + Fax: 258 800 409
http://www.geicefm.blogger.com.br/
rgeice@mail.telepac.pt

Rádios de Viana do Castelo

Após terminar a aquisição de conhecimento à cerca da Rádio no Geral – História, funcionamento, entre outros – quisemos saber mais sobre as rádios das nossa região. Neste contexto e depois de terminada esta etapa da pesquisa, concluímos que existem muitas rádios em Viana do Castelo. Assim sendo, deixamos aqui o nome, frequência e local de emissão de algumas delas:

A Rádio e o 25 de Abril

A Rádio portuguesa teve neste dia o seu momento alto, sem a colaboração da rádio era possível que o regime ainda durasse mais algum tempo e o país continuasse mergulhado na “longa noite da ditadura”.

A colaboração entre revoltosos e a rádio começa muito antes do dia 25 de Abril de 1974. Os contactos são feitos entre militares e jornalistas de várias emissoras, preparando-se tudo para que a revolução resultasse. Cinco minutos antes das 23h, do dia 24 de Abril de 1974, na rádio Alfabeta dos Emissores Associados de Lisboa, o locutor de serviço - João Paulo Dinis - "lançou" a música "E depois do adeus" de Paulo de Carvalho. Era o sinal para as tropas avançarem.

Na Rádio Renascença a gravação do alinhamento, que viria a ser o sinal para o desencadear das operações, foi feita na tarde do dia 24 de Abril, por Leite de Vasconcelos, para ser emitida no Programa «Limite», que era realizado em directo, mas algumas partes eram previamente gravadas. Era numa dessas gravações que estava a «senha» - a primeira quadra da música «Grândola, Vila Morena», de Zeca Afonso. Passavam vinte minutos da meia-noite, quando a gravação foi difundida:


“Grândola vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti óh cidade”



Esta segunda senha confirmou a primeira. A partir daqui todo o movimento era irreversível. A Rádio Clube Português é transformado no posto de comando do «Movimento das Forças Armadas», por este motivo a emissora fica conhecida como a "Emissora da Liberdade".

Aos Microfones da Rádio Clube Português, Joaquim Furtado lê o primeiro comunicado às 04h26:

«Aqui posto de comando do Movimento das Forças Armadas.
As Forças Armadas portuguesas apelam para todos os habitantes da cidade de Lisboa no sentido de recolherem a suas casas, nas quais se devem conservar com a máxima calma.
Esperando sinceramente que a gravidade da hora que vivemos não seja tristemente assinalada por qualquer acidente pessoal, para o que apelamos ao bom senso do comando das forças militares no sentido de serem evitados quaisquer confrontos com as Forças Armadas.
Tal confronto, além de desnecessário, só poderá conduzir a sérios prejuízos individuais, que enlutariam e criariam divisões entre portugueses, o que há que evitar a todo o custo.
Não obstante a expressa preocupação de não fazer correr a mínima gota de sangue de qualquer português, apelamos para o espírito cívico e profissional da classe médica, esperando a sua ocorrência aos hospitais, a fim de prestar a sua eventual colaboração, o que se deseja sinceramente desnecessária.»

História da Rádio em Portugal

Tal como ia acontecendo por todo o mundo, também em Portugal começava a surgir a febre da rádio. Muitas eram as pessoas que tentaram construir as suas próprias emissoras de rádio, mas a primeira estação emissora nacional profissional, surge em Outubro de 1925 de nome, CT1 AA, por intermédio de Abílio Nunes dos Santos. O seu projecto foi prosseguido e desenvolvido por um outro homem Américo dos Santos que fundou então a primeira rádio, a Rádio Graça, em Lisboa. Em Maio de 1930, viria a surgir a primeira rádio no norte do país, a Rádio Sonora. Posteriormente, durante a primeira metade da década 30 vão aparecendo um pouco por todo o país várias estações de rádio que por esta altura colocavam no ar programas de informação, música e as chamadas radionovelas. No entanto, a história da rádio em Portugal fica também marcada em 1975 pela integração de várias rádios no grupo RDP (Radiodifusão Portuguesa), o que originou a que, as rádios que não foram integradas neste grupo acabassem por fechar por falta de ouvintes. Com esta integração, durante alguns anos, não foi permitido aparecer novas estações de rádio de âmbito privado, o que levou ao surgimento em 1984 das primeiras emissoras clandestinas, as chamadas " Rádios pirata". Nos finais do ano de 1988 o governo trava a expansão destas rádios obrigando-as a fechar. Com o intuito de legalizar algumas rádios pirata surge no início de 1989 a nova lei da rádio, que permitiu às rádios piratas com melhores condições e equipamentos continuar as suas emissões normais.
De facto a rádio não foi fruto do trabalho de um homem só, mas de muitos dedicados homens de ciência. Justiça se faça a todos que a merecem...e não a um só homem.

História da Rádio

Os primeiros passos para a descoberta da rádio começaram a ser dados em 1863 quando em Cambridge – Inglaterra, James Clerck Maxwell demonstrou teoricamente a provável existência das ondas electromagnéticas unificando toda a teoria de Faraday, Lorentz, Gauss e Ampere.
Maxwell era professor de física experimental, morreu e deixou apenas comprovada matematicamente esta teoria, sem a poder comprovar experimentalmente. A partir desta descoberta outros cientistas se interessaram pelo assunto. Entre estes pesquisadores destacaram-se alguns, um deles foi Henrich Rudolph Hertz, um jovem estudante alemão que impressionado com a teoria de Maxwell, construiu um aparelho em 1887 onde se verificava a deslocação de faíscas através do ar, assim Hertz conseguiu passar energia eléctrica entre dois pontos sem utilizar fios. Este aparelho produzia correntes alternadas de período extremamente curto, que variavam rapidamente. Com esta experiência Hertz provou experimentalmente a teoria de Maxwell que a electricidade viaja através da atmosfera em forma de onda mas não se apercebeu das vantagens desta experiência.
As ondas descobertas são as ondas de rádio que também são chamadas de "Ondas Hertzianas" em homenagem a seu descobridor. Hertz verificou ainda que, essas ondas se deslocavam à velocidade da luz, cerca de 300 000 km/s.
No entanto, o primeiro sistema de rádio surge por intermédio de Nikola Tesla, um cientista nascido na Sérvia, que mais contribuiu do ponto de vista prático e experimental para a descoberta do rádio.
Em 1895, o italiano Guglielmo Marconi teve conhecimento das espantosas descobertas de Hertz e do sistema de rádio inventado por Nikola Tesla. Marconi chega a falar com Tesla para pedir-lhe detalhes sobre a construção do sistema de rádio, para assim, o tornar a construir e registar a invenção como sendo sua, mas Tesla já o tinha registado antes (no entanto, existem algumas dúvidas até aos dias de hoje sobre qual destes dois cientistas inventou o rádio). Em 1896, Marconi demonstra o funcionamento dos seus aparelhos de emissão e recepção de sinais na própria Inglaterra e foi nesta altura que percebeu a importância comercial da telegrafia sem fios. Marconi foi o primeiro homem a enviar uma mensagem para o outro lado do oceano e devido à sua actividade e negócio, ele contribuiu para que a rádio se desenvolvesse, criando até a primeira companhia de rádio.
Com o objectivo de melhorar o que foi descoberto até então, surgiram outros cientistas como o Oliver Lodge (Inglaterra) e Ernest Branly (França) que inventaram o "coesor", um dispositivo que melhorava a detecção das ondas. Não se imaginava, até então, a possibilidade do rádio transmitir a voz do ser humano, através do espaço.
No mesmo ano Oliver Lodge inventou o circuito eléctrico sintonizado, que possibilitava a mudança de estação seleccionando a frequência desejada.
Tesla e Marconi tenham feito grandes progressos, a transmissão de sons só foi possível com o aparecimento da válvula de três elementos (tríodo), constituída por uma grelha, placa e filamento, desenvolvida em 1906 por Lee de Forest, um americano. Com o aparecimento desta válvula destacaram-se mais dois homens, o alemão Von Lieben e o americano Armstrong que utilizaram a válvula para amplificar e produzir ondas electromagnéticas de forma contínua.
Esta descoberta da válvula e a sua utilização levou ao estabelecimento de uma ligação radiotelefónica transcontinental, da Virgínia (EUA) para Paris. O desenvolvimento comercial da rádio foi, após esta fase inicial, muito rápido. Nos estados Unidos da América assiste-se a várias tentativas de emissão tanto comercial como amadora. Em 1920 surge a primeira emissora norte-americana de que há registo, de nome K. D. K. A. A partir daqui assistiu-se a uma grande "explosão" de emissoras de rádio e empresas de fabrico de receptores de rádio utilizando válvulas.
Com invenção do transístor em 1947 tornou-se possível construir rádios mais pequenos. De uns anos para cá, já existem rádios com leitores de cassete e leitores de CD. Hoje em dia, é possível ouvir rádio no computador através de uma ligação à Internet.

Sistemas de Rádio

A comunicação é um aspecto fundamental em todas as sociedades. Hoje em dia, existem vários tipos de sistemas de comunicação, entre eles o sistema de comunicação via rádio. Este sistema transmite informação de um lugar para outro através das ondas de rádio. Como em qualquer outro sistema de comunicação, neste também existem três entidades fundamentais, um transmissor, um receptor e um canal de transmissão.


Transmissão:


O princípio de funcionamento básico de um transmissor FM pode ser demonstrado pelo seguinte diagrama de blocos:


Microfone:
É um elemento electromecânico, que quando sofre diferenças de pressão provocadas pela voz humana, converte-as em ondas electromagnéticas com uma frequência possível de ser ouvida pelo ser humano (sinal de frequência de áudio).



Amplificador frequência de áudio (AF):



Dispositivo que tem como função, aumentar a amplitude do sinal de frequência de áudio das ondas electromagnéticas produzidas no microfone.



Modulador:
Dispositivo onde se efectua o processo de modulação.


Oscilador:
Elemento do transmissor, responsável pela geração de uma onda sinusoidal (portadora) a uma frequência escolhida, necessária para se efectuar a modulação.


Amplificador de rádio frequência (RF):
Este dispositivo tem como função, aumentar a amplitude do sinal de rádio frequência produzido pela modulação, conservando a frequência, para assim poder ser enviado através do canal de comunicação pela antena.


Antena
É o dispositivo condutor que emite para o espaço as ondas electromagnéticas geradas no emissor ou que recebe do espaço essas ondas destinadas ao receptor. A forma geométrica que uma antena pode apresentar depende, essencialmente, do comprimento de onda das ondas que ela emite ou recebe.


Modulação:
Processo utilizado para permitir que ondas de rádio possam transportar a informação em frequência de áudio (voz e música). Este processo pode ser visto como sendo um sistema que recebe dois sinais de entrada e produz um sinal de saída. Uma destas entradas é o sinal de informação que é gerado por exemplo pelo microfone (sinal de frequência de áudio), a esta entrada dá-se o nome de sinal modulante, a outra entrada é um sinal apropriado para se fazer a transmissão pelo canal de comunicação (ar), entrada essa que tem como função transportar a informação a ser transmitida, sendo por isso conhecida como sinal de portadora. Ao sinal de saída é dá-se o nome de sinal modulado (sinal de rádio frequência).




Desmodulador:
É o elemento que executa o processo inverso da modulação, ou seja, elimina a onda portadora do sinal modulado, a fim de extrair o sinal modulante, que é o sinal que contêm a informação a ser transmitida.
Altifalante:
É um dispositivo que transforma as ondas electromagnéticas em vibrações que provocam diferentes pressões no ar que se encontra à sua volta, reproduzindo o sinal original contendo a informação. Essas diferenças de pressão são interpretadas pelos nossos ouvidos como sendo o som que ouvimos.

Guião do programa sobre os Dealema

Dealema

A melhor imagem do Hip-Hop português


Música: “A Cena toda”
→ Colectivo de Hip-Hop formado em 1996 por: mc´s- Maze, Mundo, Fuse, Ex-peao e Dj-Guze.

Música: “Quem fui, quem sou”
→ Exemplo de resistência do underground nacional, os Dealema estiveram durante 7 anos sem álbum próprio, editado contudo a maqueta "expresso do submundo" gravada em 96 que correu Portugal de mão em mão causando sem dúvida a diferença do que era ate então rimar em português!

Música: “A fundação”
→ Começaram a sua carreira com o apoio dos Mind da Gap e com estes mantêm uma estreita ligação participando em conjunto quer em concertos quer em disco. As duas bandas são as principais representantes do movimento Hip-Hop na zona Norte, pela tenacidade e audácia das suas músicas, mas também pelo rol de iniciativas que promovem e organizam.

Música: “Cavaleiros do apocalipse”
→ Sempre num perfil maduro e mais instrutivo este colectivo marcou sem margem de dúvida as raízes do movimento gaia/porto e não só.

Musica: “3650 dias”
→ Já em 2003 e com um número considerável de apoiantes, os Dealema editam o seu 1º trabalho profissional com o nome da banda e com as condições necessárias que procuravam ate então.

Música: “Tu és o assassino”
→ Apostaram na produção dos seus próprios álbuns para poderem escrever músicas nas quais acreditam e manterem-se fiéis a si mesmos.

Música: “Portugal Surreal”
→ Com um rap corrosivo e interventivo, os Dealema retomam a essência do Rap, um modo de comunicar através da música, de resolver conflitos de forma verbal em vez de os resolver violentamente, mas acima de tudo uma forma de estar na vida.

Música: “V Império”
→ O último álbum, “V Império”, enaltece e exacerba a possibilidade de se erguer um império baseado em valores morais, espirituais e culturais, em vez dos impérios clássicos quase sempre obtidos graças à barbárie.

Música: “Sala 101”
→ Citações para quê? As músicas falam por si!

Música: “Tributo”


Análise do programa de rádio “Mais vale pedir”

No âmbito da disciplina de área de projecto, sendo o tema do nosso trabalho “A Rádio”, decidimos analisar um programa radiofónico, a nossa escolha recaiu sobre o “Mais vale pedir”.
Este programa é emitido semanalmente de segunda a sexta-feira entre as 20:00 e as 21:00 horas na rádio Geice e é apresentado por Luís Teixeira e ocasionalmente por Pedro Xavier.
Na análise feita por nós entre os dias 11 e 15 de Maio de 2009 podemos concluir que este programa é dedicado a um público-alvo de uma faixa etária média/alta do sexo masculino e feminino. O “Mais vale pedir” é um programa de discos pedidos, para o qual ligam pessoas dos mais variados locais. Principalmente das freguesias do distrito de Viana do Castelo (Darque, Meadela, Chafé…), de outros pontos do Norte de Portugal (Esposende, Barcelos, Porto…) e também do estrangeiro, de países como a Suiça e a França, nações que contam com uma enorme comunidade Portuguesa, que tem a possibilidade de acompanhar o programa através da emissão on-line da Rádio Geice.
Cerca de 80% dos ouvintes deste programa, participam em directo mais do que uma vez por semana, criando-se uma enorme relação de familiaridade entre o locutor e os ouvintes e entre estes entre si.
Os auditores que entram em directo no programa, dedicam músicas essencialmente a outros ouvintes, a amigos, a familiares, aos locutores, e no caso dos ouvintes “estrangeiros” aos Portugueses espalhados pelos quatro cantos do planeta. Nestas dedicatórias, aproveitam para desejar os parabéns (aniversário, casamento…), a rápida recuperação de uma doença, ou para informar, como quando Quim Barreiros actuou na Queima das Fitas, um ouvinte dedicou uma música deste artista e aproveitou para informar que ele actuava nesse dia (14/05/2009) em Viana do Castelo.
As músicas escolhidas pelos ouvintes são essencialmente de cantores de música popular Portuguesa (Fernando Santana, Emanuel, Augusto Canário…) porém também á espaço para ritmos mais urbanos como o Hip Hop (Boss Ac, Da Weasel, Sam the Kid…) para o Rock (Xutos e Pontapés, Rui Veloso, Beatles…) e para o Pop (Jason Mraz, Coldplay, Nelly Furtado…).

Conclusões dos Inquéritos realizados à comunidade escolar

No contexto da concessão do nosso projecto, utilizamos como técnica de investigação o inquérito. Nele pretendíamos saber que importância tem a Rádio para a população jovem da nossa escola, se os inquiridos consideram que a rádio trás benefícios para a sociedade, se ouvem ou não rádio, qual a estação de rádio que os jovens ouvem tanto a nível regional como nacional, se conhecem os nomes dos locutores das rádios, entre outras.
Inicialmente, pensávamos que actualmente os jovens apenas se prendiam aos novos meios de comunicação como a televisão e a internet, até porque a nossa geração é chamada pela “Geração I-pod” pois apenas têm um aparelho electrónico como o mp3, o i-pod, ou até o telemóvel, e descarregam para lá as músicas do momento que mais lhe agradam. No entanto, com a realização destes inquéritos, ficamos a saber que, ao contrário do que pensamos, esta situação não se verifica.
Foram realizados na totalidade 90 inquéritos, estando estes distribuídos por alunos do 10º, 11º e 12º ano. No entanto, e devido a incoerências de respostas, fomos obrigados a anular na totalidade três deles. A idade dos inquiridos variou entre os 15 e os 20 anos, tendo uma grande percentagem de inquiridos 17 anos. Podemos ainda dizer que cerca de 68% dos inquiridos eram do sexo feminino.
A primeira pergunta do nosso inquérito foi: “Para mim a rádio é…”. Nesta questão demos hipóteses de resposta e pedimos aos inquiridos para numerarem as respostas consoante o grau de importância, sendo o 1 mais importante e o 4/5 menos importante. Concluímos que, 53% dos inquiridos acham que a rádio é, em primeiro lugar, um modo de entretenimento, e em último lugar, cerca de 35% dos inquiridos, consideram que a rádio é uma fonte de informação. Outras opções que colocamos como resposta à pergunta e que ficaram então em segundo e terceiro lugar de importância, foram: um meio de comunicação e uma companhia para os seus ouvintes. Nesta questão fomos obrigados a anular 16 perguntas visto que não nos responderam à pergunta colocada.
Na segunda questão perguntamos: “Na tua opinião a rádio tem algum benefício para a sociedade?”. Cerca de 92% dos inquiridos respondeu que sim e 8% que não. Após a resposta a esta questão, e caso os inquiridos tenham respondido que sim, quisemos saber quais os benefícios que na opinião dos inquiridos a rádio poderia trazer para a sociedade. Para isso utilizamos o mesmo sistema da pergunta 1. Demos quatro hipóteses e os alunos teriam de assinalar o benefício mais importante com o número 1 e o menos importante com o número 2. Concluímos então que: cerca de 43% dos inquiridos considera que o benefício mais importante para a sociedade é a necessidade de divulgação de informação e 33% considera que o benefício menos importante é a rádio como companhia para os ouvintes. Outras opções que colocamos e que se encontram então em segundo e terceiro lugar foram: “A recepção de informação através deste é fácil e precisa” e “É de fácil acesso para pessoas com deficiências visuais”. Nesta questão tivemos uma única resposta à opção “outra”, nesta dizia-nos que o benefício mais importante que a rádio tem na sociedade é de ser a custo zero. No entanto, e com o apoio da pesquisa pelo grupo realizada, sabemos que tal situação não é verdadeira pois todos nós pagamos uma taxa nas nossas contas que serve para pagar a rádio mesmo que não desfrutemos dela. Tal como em outras questões fomos obrigados a anular 6 respostas.
Na terceira questão quisemos saber com que frequência os jovens da nossa escola ouvem rádio. Concluímos que: 41% dos inquiridos, como maioria, ouvem todos os dias rádio; 21% ouve a maior parte dos dias da semana; 32% dos inquiridos afirma ouvir às vezes/raramente rádio; e, apenas cerca de 5% dos inquiridos diz que não é ouvinte de rádio, isto é nunca ouve rádio.
Na quarta questão perguntamos aos inquiridos em que locais ouvem rádio com mais frequência. Concluímos que: aproximadamente 29% dos inquiridos ouve rádio com mais frequência em casa; 53%, grande maioria, ouve rádio mais frequentemente nos transportes (autocarro, carro, comboio); e, por fim, 3% diz que ouve rádio na rua. Nesta questão, cerca de 15% dos inquéritos foram anulados devido a incoerência de resposta e/ou por não terem respondido à questão colocada.
Na quinta questão pretendíamos saber que programas são mais ouvidos e apreciados pelos jovens. Nesta pergunta pedimos aos inquiridos que assinalassem duas opções das colocadas por nós. Tais respostas corresponderam ao que por nós era esperado. Isto porque: aproximadamente 73% das respostas foram direccionadas para os programas musicais; 16% para os desportivos; 30% para os programas de entretenimento; e, por ultimo, 20% das respostas direccionadas para os programas informativos. Pelos mesmos motivos dados nas outras questões, fomos obrigados a anular 25 respostas.
Na sexta questão perguntamos: “Que meio preferes utilizar para ouvir as emissões de rádio?”. As respostas a esta questão foram surpreendentes, pois nenhum de nós esperava que: 52% dos inquiridos preferem o receptor de rádio clássico; aproximadamente 15% prefere ouvir rádio no mp3; cerca de 7% prefere a internet como meio para ouvir rádio; e por volta de 6% prefere ouvir rádio no telemóvel. Foram também aqui anuladas respostas, neste caso cerca de 20% das respostas totais.
Na sétima pergunta por nós colocada, quisemos saber qual a rádio preferida a nível nacional por os nossos inquiridos. Concluímos que: 34% das preferências vão para a RFM; 9% para a Cidade FM; 8% para a Rádio Comercial; 3% igualmente para a TSF e para a Antena 3; cerca de 2% igualmente para a Rádio Clube Português e a Antena 1; e aproximadamente 1% igualmente para Antena 2, 9.3.5 e Nova Era. Nesta questão anulamos 29 respostas, principalmente pelo facto de na opção “outro” nos responderem com nomes de rádios regionais.
Na oitava questão pretendíamos saber se os inquiridos os locutores das rádios nacionais, para isso perguntamos qual era o locutor favorito a nível nacional. Nesta questão apenas 37 dos 87 dos inquiridos nos responderam. Entre as respostas dadas encontramos nomes como: José Coimbra, Carla Rocha, Nuno Markl, Fernando Alvim, Joana Azevedo, Pedro Marques, Joana Cruz, Ana Galvão, entre outros.
Na nona pergunta tínhamos por objectivo saber qual a rádio regional preferida dos nossos inquiridos. Concluímos então que: 63% dos inquiridos prefere a Rádio Caminha; aproximadamente 14% a Rádio Geice; cerca de 3% prefere a Rádio Popular Afifense; 9% prefere ouvir a Rádio Alto Minho; e, apenas 2% tem como preferência a Rádio Voz do Neiva. Nesta questão anulamos 8 respostas. Estas conclusões correspondiam exactamente aquilo que esperávamos.
Por último, na décima pergunta, tínhamos o objectivo, tal como na oitava, saber se os inquiridos conheciam os locutores, no entanto, nesta falávamos dos locutores a nível nacional. Nesta concluímos que os inquiridos não têm muito conhecimento sobre os nomes dos locutores regionais, isto porque apenas 4 inquiridos nos responderam, ficando 83 por responder. Dentro das respostas dadas pelos inquiridos que responderam encontramos: Carlos Laranjeira, Nereides Martins e Rui (Rádio Caminha).
Terminamos assim a análise dos inquéritos por nós realizados. Durante esta etapa encontramos diversas dificuldades como: a falta de tempo, a incompatibilidade dos nossos horários com os horários das turmas dos inquiridos, a falta de cooperação de alguns professores com o nosso trabalho e ainda, já na análise dos inquéritos, as respostas incoerentes por parte dos inquiridos, que nos levou a algumas anulações. Contudo também tivemos algumas facilidades, como por exemplo: a cooperação dos nossos colegas das turmas inquiridas, devido à prontidão destes, a cedência de fotocópias para os inquéritos por parte do Conselho Executivo da nossa escola, ajuda por parte do professor na elaboração do inquérito. Cremos ainda que esta etapa foi positiva, visto que foi realizada nos prazos estipulados e que as tarefas foram divididas sem grandes dificuldades.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Análise Swot

Análise SWOT

Pontos fortes:
- Tema não explorado;
- Receptividades encontradas (Rádio Geice, …);
- Explorar um meio de comunicação que foi deveras importante para a história de Portugal, como por exemplo: no 25 de Abril de 1974;
- Meio de comunicação de fácil acesso;

Pontos fracos:
- Informação reduzida;
- Gerir o tempo/disponibilidade dos recursos externos;
- Dificuldade em encontrar dados históricos verídicos;
- Dificuldade na aquisição de materiais a serem utilizados no trabalho de campo;

Oportunidades:
- Aprofundar o tema;
- Explorar os recursos oferecidos;
- Conhecer os marcos históricos da Rádio;
- Aquisição de conhecimento através do trabalho de campo;
- Revitalizar o trabalho da rádio da escola;

Ameaças:
- Tema demasiado vasto levando à dispersão;
- Conciliar a nossa disponibilidade com a disponibilidade com as instituições externas;
- Sermos induzidos em erro na informação que adquirimos;
- Dificuldade no acesso a certos espaços onde queremos intervir no trabalho de campo;